A resistência é um importante obstáculo na situação analítica, pois trata-se de um comportamento que retarda e em outros casos impede as manifestações do material inconsciente, impossibilitando o processo de trazer à luz da consciência temáticas próprias que estão obscurecidas pelo recalcamento inconsciente, não é incomum ocorrer no vínculo analítico essa postura por parte do paciente de postergar, opor-se, adiar, desconversar e argumentar contra as investidas do analista de descortinar ideias que moram no inconsciente.
Resistência consciente e inconsciente são dois tipos de barreiras psicológicas que podem surgir durante um processo terapêutico ou ao lidar com questões emocionais e psicológicas.
A resistência consciente compreende o paciente como ciente de suas ações e escolhas, muitas vezes por vergonha ou incapacidade compreensiva ele impede que certas informações e emoções sejam acessadas por medo de julgamento por parte do analista o que trava o processo de autoconhecimento e gestão emocional.
A resistência inconsciente é resultado de conteúdos psicológicos reprimidos ou desconhecidos que exercem influência sobre nossos pensamentos, emoções e comportamentos sem que tenhamos consciência disso.